27 DE OUTUBRO DE 2006
Workers World: "Assistência médica, não guerra!"
Um comentário publicado no New York Times em 24 de outubro disse algo sobre a guerra do Iraque, que o movimento contra a guerra e pela paz vem dizendo há cerca de três anos e meio, ou seja, que ao invés de gastar tanto dinheiro com a guerra, estas verbas deveriam ser aplicadas em serviços sociais. Editorial do Workers World Party, dos EUA.
Nicholas D. Kristof relatou que estimativas recentes colocam o custo total da guerra num patamar entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões. Cita inclusive custos não relatados de pagamentos aos incapacitados, dos bônus despendidos com o recrutamento e a reposição de equipamentos militares, a partir da declaração do Pentágono que os gastos soam mais de seis vezes a média das despesas militares existentes nos tempos de paz. Diz também que a quantia de US$ 2 trilhões é quatro vezes o custo necessário para fornecer seguro-saúde para todos a população norte-americana não beneficiada, pelos próximos 10 anos. Esta é uma época em que a assistência médica nos Estados Unidos está se tornando cada vez mais um artigo de luxo, para ricos. Um tempo em que o seguro-saúde é o assunto mais delicado e difícil nas negociações entre sindicatos e patrões e os empregos não-sindicalizados que oferecem assistência médica estão se tornando cada vez mais raros.
O Projeto de Prioridades Nacionais prevê valores ainda maiores para garantir o custeio das comunidades. No website há relatos sobre o custo da guerra, que dão conta que o valor já gasto com a ocupação do Iraque poderia ter admitido 5 milhões a mais de professores para as escolas públicas. Ou poderiam ter sido construídas mais 3 milhões de moradias. Ou ainda distribuídas 15 milhões de bolsas de estudo para os quatro anos do ensino superior. (www.costofwar.com) Enquanto isso, por meio de um comunicado à imprensa internacional em 21 de outubro no Iraque, declarou-se que o sistema de saúde naquele país está muito precário e que a metade das mortes decorrente de doenças ou violência poderia ser evitada com o cuidado adequado. Antes das duas guerras do Golfo e dos 12 anos de bloqueio, o serviço de assistência médica no Iraque era de alta qualidade.
Com estes números em mente e às vésperas das eleições de novembro, é extremamente oportuno que a organização ‘Tropas de Coalizão - Fora Já’ tenha emitido um apelo para a união e a ação antiimperialista no quarto aniversário da guerra, em 17 de março de 2007. O apelo declara que “Os dois processos inter-relacionados que podem dar fim a esta guerra criminosa e à ocupação são, por um lado, a sua derrota pela resistência do povo iraquiano e por outro lado a luta de massas do povo bem aqui nas ruas deste país”. ... Nesta conjuntura, nossos desafios enquanto movimento contra a Guerra nunca estiveram mais claros.
O apelo salienta a conexão entre a guerra imperialista, com aquelas existentes nos EUA contra os povos da Ásia e do Oriente Médio, ou ainda contra os operários e os oprimidos nos EUA. Nosso desafio aqui é ajudar a facilitar uma coisa que é tanto necessária quanto natural e que surge da luta doméstica e internacional contra as guerras. ... Devemos encontrar as táticas para mobilizar mais trabalhadores, organizados ou não para o centro da luta contra a guerra, tendo em mente que trabalhadores comuns podem entender mais sobre o imperialismo do que alguns ativistas de período integral. Para ler e assinar o apelo entre em: www.troopsoutnow.org (em inglês).
Fonte: Workers World (http://www.workers.org/2006/editorials/health-care-1102)
Tradução de Maria Helena D Eugenio
Fonte: Diário Vermelho
Workers World: "Assistência médica, não guerra!"
Um comentário publicado no New York Times em 24 de outubro disse algo sobre a guerra do Iraque, que o movimento contra a guerra e pela paz vem dizendo há cerca de três anos e meio, ou seja, que ao invés de gastar tanto dinheiro com a guerra, estas verbas deveriam ser aplicadas em serviços sociais. Editorial do Workers World Party, dos EUA.
Nicholas D. Kristof relatou que estimativas recentes colocam o custo total da guerra num patamar entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões. Cita inclusive custos não relatados de pagamentos aos incapacitados, dos bônus despendidos com o recrutamento e a reposição de equipamentos militares, a partir da declaração do Pentágono que os gastos soam mais de seis vezes a média das despesas militares existentes nos tempos de paz. Diz também que a quantia de US$ 2 trilhões é quatro vezes o custo necessário para fornecer seguro-saúde para todos a população norte-americana não beneficiada, pelos próximos 10 anos. Esta é uma época em que a assistência médica nos Estados Unidos está se tornando cada vez mais um artigo de luxo, para ricos. Um tempo em que o seguro-saúde é o assunto mais delicado e difícil nas negociações entre sindicatos e patrões e os empregos não-sindicalizados que oferecem assistência médica estão se tornando cada vez mais raros.
O Projeto de Prioridades Nacionais prevê valores ainda maiores para garantir o custeio das comunidades. No website há relatos sobre o custo da guerra, que dão conta que o valor já gasto com a ocupação do Iraque poderia ter admitido 5 milhões a mais de professores para as escolas públicas. Ou poderiam ter sido construídas mais 3 milhões de moradias. Ou ainda distribuídas 15 milhões de bolsas de estudo para os quatro anos do ensino superior. (www.costofwar.com) Enquanto isso, por meio de um comunicado à imprensa internacional em 21 de outubro no Iraque, declarou-se que o sistema de saúde naquele país está muito precário e que a metade das mortes decorrente de doenças ou violência poderia ser evitada com o cuidado adequado. Antes das duas guerras do Golfo e dos 12 anos de bloqueio, o serviço de assistência médica no Iraque era de alta qualidade.
Com estes números em mente e às vésperas das eleições de novembro, é extremamente oportuno que a organização ‘Tropas de Coalizão - Fora Já’ tenha emitido um apelo para a união e a ação antiimperialista no quarto aniversário da guerra, em 17 de março de 2007. O apelo declara que “Os dois processos inter-relacionados que podem dar fim a esta guerra criminosa e à ocupação são, por um lado, a sua derrota pela resistência do povo iraquiano e por outro lado a luta de massas do povo bem aqui nas ruas deste país”. ... Nesta conjuntura, nossos desafios enquanto movimento contra a Guerra nunca estiveram mais claros.
O apelo salienta a conexão entre a guerra imperialista, com aquelas existentes nos EUA contra os povos da Ásia e do Oriente Médio, ou ainda contra os operários e os oprimidos nos EUA. Nosso desafio aqui é ajudar a facilitar uma coisa que é tanto necessária quanto natural e que surge da luta doméstica e internacional contra as guerras. ... Devemos encontrar as táticas para mobilizar mais trabalhadores, organizados ou não para o centro da luta contra a guerra, tendo em mente que trabalhadores comuns podem entender mais sobre o imperialismo do que alguns ativistas de período integral. Para ler e assinar o apelo entre em: www.troopsoutnow.org (em inglês).
Fonte: Workers World (http://www.workers.org/2006/editorials/health-care-1102)
Tradução de Maria Helena D Eugenio
Fonte: Diário Vermelho
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