Sunday, October 29, 2006

19 DE SETEMBRO DE 2006
México: Um país com três presidentes

A esquerda do México pretende refundar o país a partir de um governo simbólico e designado por seus seguidores que se dedicará ao ativismo social e de uma frente partidária que atuará no plano institucional. Seu desafio é convencer de suas metas a população e somá-la a estas estratégias.

O movimento opositor, que já tem garantida “uma dimensão suficiente para forçar uma resposta do regime”, se converterá em catalisador das “mais diversas inconformidades” e dificultará a consolidação do governo do presidente eleito, o conservador Felipe Calderón, disse à IPS Manuel Camacho, um dos líderes da esquerda.

Em uma assembléia batizada de Convenção Nacional Democrática, que, segundo os organizadores, reuniu um milhão de pessoas na capital, a esquerda designou, no sábado, como “presidente legitimo” Andrés López Obrador, derrotado por Calderón nas eleições presidenciais de 2 de julho mediante fraude, conforme esse setor político. A convenção, nascida de uma idéia proposta por Obrador no dia 13 de agosto, durou menos de quatro horas no sábado e voltará a se reunir no dia 21 de março de 2007. Participaram delegados de cada Estado mexicano, em alguns casos indicados por assembléias populares, embora qualquer pessoa pudesse se inscrever para participar.

A convenção se manterá como “assembléia soberana”, e em seu contexto serão integradas comissões para debater assuntos como política nacional, resistência civil e processo constituinte. Apesar de previsões do oficialismo, o ato acontece sem sinais de violência. Assim, hoje o México tem um presidente no cargo, Vicente Fox; outro eleito, Calderón, que assumirá em dezembro, e mais um proclamado em uma assembléia pública. A declaração de Obrador com presidente despertou reações diferentes. Alguns observadores consideram que é uma farsa, outros saudaram a medida, enquanto há aqueles que vêem nela outro elemento de polarização da sociedade.

“O novo movimento da esquerda é parte de um processo de definição muito válido na democracia, mas, daí a dizer que Obrador é o presidente legítimo há uma grande diferença”, disse à IPS Silvia Alonso, diretora da organização não-governamental Aliança Cívica. “Embora o cenário atual seja delicado, abre oportunidades. Tomara a direita se dê conta do papel da esquerda e consiga criar um ambiente propício para alcançar acordos”, afirmou a diretora da entidade que, desde 1994, incentiva a participação cidadã em assuntos públicos e realiza tarefas como observadora eleitoral.

Outro lado

O governo Fox minimizou a estratégia da esquerda, enquanto o governante e conservador Partido Ação Nacional (Pan), ao qual pertence Calderón, disse que ao se negar a reconhecer as instituições Obrador prejudica o país. No México há somente um presidente constitucional, que é Fox, e outro eleito, que é Calderón, por isso “se algum candidato por conta própria decide ficar à margem de nossas próprias leis, assumirá suas próprias responsabilidades”, afirmou o porta-voz do governo, Rubén Aguilar.

Para o colunista do semanário de esquerda Processo, Miguel Granados, “Em lugar de ficar injuriado ou temer, o governo que vai, o que vem e seu partido” deveriam se esforçar para “compreender a essência e o sentido desta hora posterior às eleições”. Para Granados, o desafio da esquerda é que a “caudalosa corrente de cidadania que segue Obrador, que é parte do povo e não sua totalidade”, convença de suas metas o restante da sociedade. Obrador, da ex-coalizão Pelo bem de Todos, que aglutinou os partidos da Revolução Democrática (PRD), Convergencia e do Trabalho e desde quinta-feira forma a Frente Ampla Progressista, recebeu no dia 2 de julho os votos de 20% dos 71,3 milhões de eleitores aptos a votar.

Após se negar a reconhecer a vitória de Calderón – que teve 20,8% dos votos – e de suas ações de resistência e ocupação por 48 dias da praça do Zócalo e a central avenida Reforma, na capital, o apoio que recebe da opinião pública, medido por pesquisas, diminuiu. “Mesmo tendo sua resistência civil enfraquecido sua popularidade, não há dúvida de que ainda conta com o apoio de vários milhões de mexicanos. Caso se empenhe em desestabilizar o país, como disse que fará, há boas razoes para pensar que possa conseguir”, escreveu o colunista do jornal Reforma, Sergio Sarmiento. No plano interna internacional, o único governo que se negou a reconhecer Calderón foi o do presidente Hugo Chávez, da Venezuela, para quem a direita mexicana praticou fraude.

Resistência pacífica

Obrador diz que aceitar Calderón como presidente representa ir contra seus princípios e a “verdadeira vontade popular”. Após ser proclamado em seu simbólico cargo, o ex-prefeito da capital mexicana disse que o mesmo representava “um ato de resistência civil pacifica” e que serve para que seus adversários “aprendam a respeitar a vontade popular”. Obrador vai assumir esse cargo em novembro e designará um gabinete com o qual se dedicará a percorrer o país e recolher as demandas da população. Em alguns aspectos a proposta se parece com os gabinetes-fantasmas que funcionam em determinadas democracias. Além disso, o líder esquerdista fará um acompanhamento pessoal de todos os atos de Calderón, em uma tentativa de criar obstáculos à sua gestão.

Já que para ele Calderón é um presidente espúrio, não dialogará nem negociará com ele nem com o governante PAN. Mas, os partidos políticos que confirmam a esquerda, seus legisladores e autoridades locais o farão. Antes da instalação da Convenção Nacional Democrática, as forças de Pelo Bem de Todos anunciaram a criação da Frente Ampla Progressista, uma coligação de espectro mais amplo do que a dissolvida coalizão eleitoral. Com a Frente e a Convenção, a esquerda impulsionará as mudanças políticas e econômicas que o país precisa, explicou Camacho, ex-chanceler do governo de Carlos Salinas (1988-1994), do histórico Partido Revolucionário Institucional, depois transformado em estreito colaborador de Obrador.

O líder será um “presidente legítimo” que exercerá uma função crítica em relação ao “presidente legal”, mas, sobretudo, será “quem ouvirá o povo, o reconfortará e lhe dará liderança na defesa de suas causas”, afirmou. Por outro lado, a Frente Ampla Progressista competirá institucionalmente “contra o pólo da direita”. Entre os objetivos da esquerda está a ação contra o livre comércio e as privatizações e a favor da luta contra a pobreza. Além disso, pretende definir reformas na Constituição e nas instituições eleitorais que, a seu ver, agora estão a serviço do poder econômico.

Por Diego Cevallos
Agência Envolverde/IPS

Fonte: Diário Vermelho

Saturday, October 28, 2006

27 DE OUTUBRO DE 2006
Workers World: "Assistência médica, não guerra!"

Um comentário publicado no New York Times em 24 de outubro disse algo sobre a guerra do Iraque, que o movimento contra a guerra e pela paz vem dizendo há cerca de três anos e meio, ou seja, que ao invés de gastar tanto dinheiro com a guerra, estas verbas deveriam ser aplicadas em serviços sociais. Editorial do Workers World Party, dos EUA.

Nicholas D. Kristof relatou que estimativas recentes colocam o custo total da guerra num patamar entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões. Cita inclusive custos não relatados de pagamentos aos incapacitados, dos bônus despendidos com o recrutamento e a reposição de equipamentos militares, a partir da declaração do Pentágono que os gastos soam mais de seis vezes a média das despesas militares existentes nos tempos de paz. Diz também que a quantia de US$ 2 trilhões é quatro vezes o custo necessário para fornecer seguro-saúde para todos a população norte-americana não beneficiada, pelos próximos 10 anos. Esta é uma época em que a assistência médica nos Estados Unidos está se tornando cada vez mais um artigo de luxo, para ricos. Um tempo em que o seguro-saúde é o assunto mais delicado e difícil nas negociações entre sindicatos e patrões e os empregos não-sindicalizados que oferecem assistência médica estão se tornando cada vez mais raros.

O Projeto de Prioridades Nacionais prevê valores ainda maiores para garantir o custeio das comunidades. No website há relatos sobre o custo da guerra, que dão conta que o valor já gasto com a ocupação do Iraque poderia ter admitido 5 milhões a mais de professores para as escolas públicas. Ou poderiam ter sido construídas mais 3 milhões de moradias. Ou ainda distribuídas 15 milhões de bolsas de estudo para os quatro anos do ensino superior. (www.costofwar.com) Enquanto isso, por meio de um comunicado à imprensa internacional em 21 de outubro no Iraque, declarou-se que o sistema de saúde naquele país está muito precário e que a metade das mortes decorrente de doenças ou violência poderia ser evitada com o cuidado adequado. Antes das duas guerras do Golfo e dos 12 anos de bloqueio, o serviço de assistência médica no Iraque era de alta qualidade.

Com estes números em mente e às vésperas das eleições de novembro, é extremamente oportuno que a organização ‘Tropas de Coalizão - Fora Já’ tenha emitido um apelo para a união e a ação antiimperialista no quarto aniversário da guerra, em 17 de março de 2007. O apelo declara que “Os dois processos inter-relacionados que podem dar fim a esta guerra criminosa e à ocupação são, por um lado, a sua derrota pela resistência do povo iraquiano e por outro lado a luta de massas do povo bem aqui nas ruas deste país”. ... Nesta conjuntura, nossos desafios enquanto movimento contra a Guerra nunca estiveram mais claros.

O apelo salienta a conexão entre a guerra imperialista, com aquelas existentes nos EUA contra os povos da Ásia e do Oriente Médio, ou ainda contra os operários e os oprimidos nos EUA. Nosso desafio aqui é ajudar a facilitar uma coisa que é tanto necessária quanto natural e que surge da luta doméstica e internacional contra as guerras. ... Devemos encontrar as táticas para mobilizar mais trabalhadores, organizados ou não para o centro da luta contra a guerra, tendo em mente que trabalhadores comuns podem entender mais sobre o imperialismo do que alguns ativistas de período integral. Para ler e assinar o apelo entre em: www.troopsoutnow.org (em inglês).

Fonte: Workers World (http://www.workers.org/2006/editorials/health-care-1102)

Tradução de Maria Helena D Eugenio
Fonte: Diário Vermelho

Tuesday, October 24, 2006

Los sindicatos han insistido en llamar a sus protestas ''el referendo de la calle'', pues la postura de Arias a favor del TLC ha sido clara y firme (EFE)

Finaliza primera jornada de protesta contra TLC en Costa Rica
TeleSUR _ 23/10/06 - 21:36 CCS

Organizaciones sindicales, ambientalistas, campesinas y estudiantiles de Costa Rica protagonizaron este lunes, la primera jornada de un paro de 48 horas, contra el TLC con EEUU, Centroamérica y República Dominicana. Marcharán este martes hasta la Asamblea Nacional.

Unos 150 mil costarricenses marcharon pacíficamente este lunes, a nivel nacional, y al menos 20 mil lo hicieron en San José, contra el Tratado de Libre Comercio (TLC) entre Centroamérica, la República Dominicana y Estados Unidos.
El movimiento de protesta, estuvo acompañado de la paralización de servicios como el de salud, cuando los hospitales trabajaron a media máquina atendiendo sólo las emergencias; asimismo, universidades, escuelas y colegios suspendieron parcialmente sus actividades, así como también las instituciones públicas.

Según reporte de Andrea Alvarado, colaboradora de TeleSUR en San José, pese a que la movilización se realizó este lunes de manera sosegada, en horas de la noche todavía permanecía bloqueado un puente que comunica a la capital con la localidad de Limón. Las coordinadoras y las organizaciones sociales que llevan la protesta, siguen llamando a la población para que el martes se reúna también en el centro de San José, para marchar hasta la Asamblea Legislativa. Destaca TeleSUR en su reporte que el propósito de dicha congregación, es hacer un llamado vehemente a retirar el TLC de la corriente legislativa.

El presidente de esa nación, Oscar Arias, se pronunció al respecto en mensaje público a la nación, en el que sostuvo que ''tienen derecho a manifestarse, pero no ha tomar como rehenes a los demás. Costarricenses estoy a favor de ustedes y de su derecho a trabajar y a vivir en paz''. Esta es la primera manifestación que afronta el presidente Arias en su gobierno, y pese a ello, ha manifestado su decisión de seguir adelante con el acuerdo comercial. Costa Rica es el único país centroamericano que no ha ratificado el TLC con Estados Unidos.

mt/aa/NP

Fonte: TeleSur


23 DE OUTUBRO DE 2006
Costarriquenhos protestam contra TCL com os Estados Unidos

Milhares de trabalhadores costarriquenhos iniciaram nesta segunda-feira (23/10) um protesto de dois dias pelas ruas da capital do país, São José, contra o Tratado de Libre Comércio (TLC) de alguns países da América Latina com os Estados Unidos. A manifestação foi convocada por sindicatos do setor público, que estimam em até 200 mil desempregados em todo o país, caso o TLC venha a ser implementado. Apesar das manifestações, o governo do presidente Oscar Arias tem confirmado que as negociações não serão interrompidas. A Costa Rica é a única nação latino-americana que ainda não assinou o TLC, há quase um ano em discussão no país.

Referendo

A oposição a Arias defende a necessidade de um referendo para que a população decida se a Costa Rica deve ou não firmar o TLC. "O governo se enche de soberba e crê que pode impor à maioria do país sua posição neoliberal de entregar a soberania nacional e nossos recursos", assinala um comunicado da Associação Nacional de Empregados Públicos e Privados, distribuído à imprensa nesta segunda-feira.

Fonte: Diário Vermelho

Nota: Duma população da Costa Rica de 4,3 milhões de pessoas manifestaram-se 150 mil, que representam 3,5% de toda a população, portanto, um número gigantesco de manifestantes.

Monday, October 16, 2006

Ecuatorianos se congregaron frente a la sede del tribunal electoral nacional en señal de protesta
Quiteños protestan frente al TSE por suspensión de escrutinios y supuesto fraude

TeleSUR _ 16/10/06 - 17:31 CCS

El escrutinio de los sufragios de las elecciones presidenciales en Ecuador quedó detenido la madrugada del lunes con un 70,59 por ciento de la votación, aparentemente por un problema en el sistema computarizado. La situación motivó al tribunal electoral a terminar el contrato con la empresa encargada de procesar los resultados. Quiteños protestaron ante la posibilidad de fraude electoral.

Un conglomerado de votantes se reunió este lunes frente al Tribunal Superior Electoral ecuatoriano (TSE), para protestar contra lo que consideraron ''un fraude'', luego de que este domingo se realizara el proceso eleccionario presidencial de ese país y aun no se hayan anunciado los resultados definitivos. Los manifestantes sostuvieron al ser consultados por William Parra, enviado especial de TeleSUR a Quito, que ''se van concretando algunas irregularidades, dado que la compañía encargada de dar los resultados en votos, ha renunciado''. Tal aseveración responde al anuncio del TSE de Ecuador, en el que advirtió que dará por terminado unilateralmente el contrato con la empresa brasileña E-Vote, encargada del frustrado recuento preliminar de votos de las elecciones generales realizadas este domingo.

Después de que los vocales del TSE mantuvieron una reunión para analizar el tema se decidió ''la terminación unilateral del contrato'' y que ''se ejecuten las garantías'' establecidas en el documento, por un monto de 2,9 millones de dólares, más una multa todavía no cuantificada, informó el presidente del organismo, Xavier Cazar. No descartó presentar en el futuro acciones legales contra la empresa por daños y perjuicios. En virtud del contrato, la empresa se había comprometido a realizar el conteo rápido de votos para presidente y diputados y tenerlos listos luego de dos horas de cerrada la votación, es decir a las 19 locales (24 GMT).

Dirigentes de E-Vote abandonaron el país

No obstante, esta tarde, 19 horas después de terminados los comicios, se había completado únicamente 70 por ciento del conteo provisorio de los resultados de la elección presidencial, según consignó la agencia noticiosa DPA. El contrato con E-Vote es por cinco millones de dólares y para su cancelación se aplicará una cláusula de garantías, para que no exista ningún costo para el Estado. E-Vote argumentó que los servidores no soportaron el flujo de la información y colapsaron.

Medios de prensa nacionales confirmaron que la entidad brasileña recogió sus computadoras la mañana del lunes y dejó vacío el salón que ocupaba en el Swisshotel. Según informaciones extraoficiales, el presidente del instituto, Santiago Murray, ya habría abandonado el país. Ricardo Patiño, del movimiento Alianza País, señaló que el domingo la empresa E-Vote no pudo entregarle copias de las actas de votaciones de la provincia y este lunes desalojaron el local reservado para realizar ese trabajo. Para la población, este reciente anuncio demuestra que ''son unos irresponsables, ni siquiera han podido hacer frente a las protestas que se han dado en todas las provincias. Nos están robando los votos. Salimos a protestar hasta que el Tribunal Superior Electoral nos de respuesta. Quien ha ganado y quien esta metiendo la mano en esto'', denunciaron ante la cámara de TeleSUR.

Esta tarde aún no se había informado si el TSE contratará o no un nuevo sistema para el conteo provisorio de los votos de la segunda vuelta presidencial entre Álvaro Noboa y Rafael Correa, que se realizará el 26 de noviembre próximo. El TSE aseguró que la demora del conteo rápido de votos no afectará el proceso para difundir los resultados oficiales en los siete días posteriores a la jornada de elección, como estipula la ley.

mt/afp/télam/NP
Fonte: TeleSur

Sunday, October 15, 2006

Correa acusó a Estados Unidos de impulsar acciones junto a sectores conservadores de Ecuador para evitar su victoria (foto: efe)

Rafael Correa asegura que EEUU quiere evitar su triunfo en Ecuador
TeleSUR _ 14/10/06 - 20:03 CCS

El candidato presidencial progresista Rafael Correa denunció este sábado en entrevista exclusiva a TeleSUR a Estados Unidos de estar tras el supuesto plan que busca impedir su triunfo en las elecciones generales del domingo.

Al ser consultado por el enviado especial de TeleSUR a Quito, William Parra, si Estados Unidos estaría realizando acciones para evitar su victoria en los comicios, el aspirante por el partido Alianza País contestó que: ''me parece clarísimo''.

El Gobierno estadounidense sabe ''que nosotros no vamos a ser empleados de nadie (…) que vamos a hacer respetar la soberanía y al país y hemos dicho cosas muy concretas: que no vamos a formar el Tratado de Libre Comercio, que no permitiremos que al país se le involucre al plan Colombia y cuando culmine el convenio de la base militar norteamericana en la ciudad Manta en 2009 no se renovarán dichos convenios'', explicó Correa.

El aspirante consideró que estas acciones anunciadas por su fórmula electoral ''son puntos suficientemente fuertes para tener la animadversión del Gobierno estadounidense''.

Correa, señalado por las encuestas de liderar la intención de voto a menos de 24 horas de celebrarse el proceso electoral, también acusó a las ''mafias políticas'' de Ecuador de impulsar métodos fraudulentos para llevar a los comicios a una segunda vuelta.

''¿Quiénes estarían atrás de las graves irregularidades en Ecuador?, las mafias políticas que se niegan a abandonar el poder, los grupos de poder económicos e intereses foráneos que geopolíticamente no pueden permitir que un nuevo Gobierno progresista, soberano y autónomo llegue a la región'', expresó.

''Es claro que en América Latina no se vive una época de cambio, sino un cambio de época. A los imperios se le están yendo de las manos la región y no lo van a seguir permitiendo y por eso, hemos visto las graves irregularidades que ocurrieron en Perú y México'', agregó el candidato.

Correa acusó directamente al ex presidente ecuatoriano León Febres Cordero de influir en el proceso electoral, mediante la colocación de figuras claves de su entorno en el ministerio de Defensa y el Tribunal Electoral, para impedir su victoria.

Según Correa, el ex presidente conservador -a quien llamó el jefe de la ''mafia política''-, utiliza a miembros del partido Social Cristiano para ''escamotear los votos'' y evitar su victoria, que consideró inevitable.

''Lo que están tratando de hacer es escamotear los votos para desesperadamente llegar a una segunda vuelta, porque le estamos ganando en una sola vuelta. Quieren potenciar a Álvaro Noboa el candidato de la 'partidocracia', el que está en este momento en segundo lugar, para tener una segunda vuelta y todos ir luego en torno en él y ver si nos pueden vencer'', dijo.

''No nos pueden vencer, pero no podemos permitir que nos quiten esa victoria histórica. Insisto lo que van a tratar de hacer es escamotear los votos'', señaló Correa.

''Me siento orgulloso de ser amigo del presidente Chávez''

Sobre su relación con el presidente de Venezuela, Hugo Chávez, y la ola de denuncias que ha surgido de un supuesto financiamiento de su campaña desde Caracas, Rafael Correa aseguró sentirse orgulloso de su amistad con el gobernante venezolano.

También negó que el presidente venezolano sea partícipe de los asuntos internos de Ecuador.

''Si el presidente Chávez tuviera injerencias en los asuntos ecuatorianos, a pesar de ser mi amigo seria el primero en rechazarlo. Me enorgullezco de tener una amistad con un líder regional como el presidente Chávez''.

Denunció que todas esas denuncias sobre el supuesto financiamiento de Chávez y la asesoría de venezolanos a su campaña, ''forman parte de una campaña sucia y criminal en mi contra''.

Correa criticó la labor de los medios de comunicación, que a su juicio han apoyado una ''campaña sucia'' en su contra. ''Los grupos de afuera están desesperados, saben que está finalizando su reino del terror y van a hacer lo imposible para evitar su muerte política'', dijo.

Dijo que si la oligarquía de su país quiso utilizar la de Chávez y la relación de amistad de ambos, como arma para desacreditarlo ante los ecuatorianos, ''está apuntando mal (la oligarquía)''.

En Ecuador, ''Chávez tiene un apoyo de más de 80 por ciento y no tenemos que pedirle permiso a nadie para escoger a nuestras amistades'', precisó Rafael Corea.

Sobre la elección, el próximo lunes 16 de octubre, de un miembro no permanente del Consejo de Seguridad de la ONU, puesto por el que compiten Venezuela y Guatemala, Rafael Correa dijo que ''Venezuela debe ser la elegida (.) Es más conveniente por la cercanía'' geográfica.

Soberanía e independencia económica

Rafael Correa anunció que no va a firmar un Tratado de Libre Comercio con Estados Unidos porque ''es tremendamente contraproducente para el país. No se trata ni de libre comercio ni de solamente comercio, eso lo debe tener claro América Latina. De qué libre comercio estamos hablando cuando Estados Unidos jamás ha permitido discutir los subsidios a sus bienes agrícolas''.

Para Correa, los TLC ''limitan grandemente la soberanía y la capacidad de hacer políticas públicas del país''.

''Si hubiese estado vigente el TLC no hubiéramos podido reformar la Ley de Hidrocarburos'', afirmó el candidato de Alianza País.

Correa afirmó que la concepción de integración del Norte ''no es de crear grandes naciones, sino grandes mercados; no es la de crear ciudadanos, sino consumidores; y no podemos estar de acuerdo con esas concepciones''.

El candidato progresista se mostró favorable a una alternativa como el ALBA (Alternativa Bolivariana de las Américas), al afirmar que es necesaria ''una integración en base a la cooperación, coordinación y complementariedad, superando este simplismo de crear mercados''.

Sobre los convenios energéticos que Ecuador mantiene con varias trasnacionales, Correa declaró que ''primero, revisaremos la participación en volumen. De cada 5 barriles que sacan las transnacionales, se llevan 4 y nos dejan 1. Eso es inaceptable (…). La segunda revisión, será sobre el hecho que muchas de estas empresas han roto sus contratos y no han cumplido sus compromisos''.

Correa también explicó que el petróleo ya está nacionalizado en Ecuador, pero, pese a lo que dice la Constitución del país andino, ''las mafias políticas y económicas de su país han buscado toda ''mañosería'', para privatizar el petróleo.

Con respecto a la base militar estadounidense de Manta, Correa afirmó que ''soberanía es no tener un soldado extranjero más en el suelo patrio. Si tener soldados extranjeros en el suelo patrio no es gran problema, de acuerdo, en el 2009 podemos renovar el convenio de la base de Manta si Estados Unidos nos permite poner una base norteamericana en Miami''.

Ahondando en la política de soberanía que proyecta, dijo sobre el Plan Colombia que ''la política de Alianza País sobre el problema colombiano, que nos duele mucho y somos totalmente solidarios con el pueblo colombiano, será que no puede costarnos ni un sólo centavo ni una sola gota de sangre ecuatoriana''.

Una Asamblea Nacional Constituyente ''para refundar Ecuador''

El candidato Rafael Correa explicó que, de acuerdo a la Constitución vigente en Ecuador, el presidente tiene la plena atribución de llamar a consulta popular para asuntos de trascendental importancia. En consecuencia, afirmó que uno de sus primeros decretos será convocar a consulta popular para preguntar a la ciudadanía si quiere una Asamblea Nacional Constituyente.

''Vamos a ir con el objeto de transformar radicalmente al sistema político ecuatoriano, que no da más. Por ejemplo, tenemos un Congreso que no representa a nadie, pero decide por todos; tenemos que hacer cambios importantes allí'', acotó.

Correa explicó que una Asamblea Nacional Constituyente serviría para ''democratizar las mafias que se hacen llamar partidos políticos, reformar la ley de elecciones para empoderar al ciudadano independiente, despolitizar los tribunales constitucionales, electorales y de justicia, las autoridades de control, reformar profundamente el sistema de administración pública''.

''Incluso deberá cambiar institucionalmente el sistema económico, porque la constitución del 98 legitimó el neoliberalismo que tanto desastre ha causado'', afirmó.

Correa acotó que la revocatoria del mandato popular estará presente en la nueva Constitución. ''¡Bótenos si no servimos, eso es democracia!'', declaró.

El candidato concluyó expresando su optimismo sobre las elecciones del domingo, al acotar que ''según nuestros datos, estamos triunfando en una sola vuelta''. Asimismo, advirtió sobre las posibilidades de fraude, y dijo que espera que ''no hayan las irregularidades que tememos van a haber, que nos escamoteen votos para desesperadamente llegar a una segunda vuelta''.

''Estamos no triunfalistas, pero sí llenos de fe, esperanza y optimismo'', concluyó Correa.

JS-vc-rn
Fonte: TeleSur

Friday, October 13, 2006

Momentos finais na campanha eleitoral equatoriana

Luis Macas (PK)
Una multitudinaria marcha indígena arribaba a la plaza de Santo Domingo, en Quito, lugar de concentración de las candidaturas del movimiento indígena. Estaba liderada por Luis Macas, postulante presidencial. Más de 40 buses se ubicaron previamente en el parque de El Arbolito trayendo a indígenas de Cotopaxi, Imbabura, Bolívar, Tungurahua. Macas dijo sentirse satisfecho por el respaldo y sentenció que pasará a la segunda vuelta electoral. Pachakutik aprovechó el cierre de campaña para conmemorar lo que llama el día de la resistencia en homenaje al descubrimiento de América el 12 de octubre de 1492. La dirigencia aseguró que su lucha no ha cesado en 514 años de "opresión, saqueo y discrimen".

Marcelo Larrea (ALBA)
"Alerta, alerta que camina la espada de Bolívar por América Latina" fue la consigna con la que Marcelo Larrea, aspirante a la presidencia de la República por el movimiento Alianza Tercera República, cerró ayer en Quito su campaña electoral. Con un simbólico "parte de guerra" al mariscal Antonio José de Sucre, en la plaza del mismo nombre, expuso su plan de gobierno. Vestido con una gorra, camiseta roja, pantalón y chompa jean, junto a su pareja, Marichina García, dijo que el domingo se debe votar "por restituir el sucre, que se vaya la Base de Manta, no al Tratado de Libre Comercio...". Antes, en una improvisada tarima, dos simpatizantes interpretaron canciones revolucionarias en homenaje a Ernesto Che Guevara.

Luis Villacís (MPD)
Una caravana motorizada, luego una caminata, un mitin y baile con la orquesta Suprema Corte y David Pavón, ofreció ayer el Movimiento Popular Democrático (MPD) en el cierre de campaña que se efectuó en Esmeraldas. El acto se inició a las 16h00 y extendió hasta la noche.

Luis Villacís dijo que Esmeraldas es uno de los reductos más importantes del MPD y denunció que hay una campaña de desprestigio hacia él, al excluirlo de tener opción de llegar a la Presidencia. "Vamos a dar la gran sorpresa, miles de esmeraldeños salieron hoy (ayer) a las calles a demostrar el gran respaldo que tenemos, ya estamos en la final y vamos a ganar la Presidencia", dijo el candidato de las listas 15.

Lenin Torres (MRPP)
Lenin Torres, candidato presidencial por el Movimiento Revolucionario de Participación Popular (MRPP), listas 28, cerró su campaña a las 20h00, en la Cima de la Libertad, en Quito. Torres y su binomio, María Pareja, encabezó una caravana motorizada que recorrió el norte, centro y sur de la urbe hasta llegar al pie del Templete de los Héroes, donde desarrolló una ceremonia política.

Una veintena de vehículos ocupados por coidearios que hacían sonar los pitos acompañó a Torres en su recorrido, en momentos en que caía la noche y lloviznaba en el sur de la capital. Luego del acto en la Cima de la Libertad, la caravana se dirigió al populoso sector de San Bartolo, en el sur de Quito, donde Torres encabezó una fiesta popular.

Fonte: El Universo (Equador)

Tuesday, October 10, 2006

En diez años ningún presidente ha culminado su mandato

Cinco candidatos con posibilidades en elecciones presidenciales de Ecuador

TeleSUR _ 10/10/06 - 13:42 CCS

Las encuestas proyectan a cinco candidatos con chance para las elecciones presidenciales del domingo en Ecuador. Un economista progresista, el hombre más rico del Ecuador y una mujer conservadora esperan alcanzar la presidencia de un país golpeado por severas crisis institucionales en los últimos diez años.

Los tres más recientes presidentes ecuatorianos no han podido culminar su mandato constitucional de 4 años debido a fuertes manifestaciones populares.

Los trece candidatos en disputa buscan suceder al médico Alfredo Palacio, que en 2005 era vicepresidente y debió reemplazar a Lucio Gutiérrez quien fue derrocado tras una revuelta popular popular, como a Abdalá Bucaram en 1997 y a Jamil Mahuad en el años 2000.

El próximo domingo, los ecuatorianos esperan un cambio que garantice la gobernabilidad. ''25 minutos'', programa transmitido por TeleSUR, analizó el complejo panorama electoral del país suramericano.

El 15 de octubre los ecuatorianos elegirán al presidente, vicepresidente, cien diputados, cinco parlamentarios andinos, 77 consejeros provinciales de minoría, 674 concejales de minoría y diez miembros de dos juntas parroquiales recientemente creadas.

Sin embargo, grupos de derechos humanos y organizaciones sociales han llamado al voto nulo.

Nidia Vega, representante de la organización Voto Nulo, afirma que ''el voto nulo es un voto protesta contra esta forma de gobernar el país que no beneficia a los ecuatorianos''.

Para Simón Jaramillo, analista político ecuatoriano, el voto nulo no es nuevo en el Ecuador, ya que ''siempre hubo ligeros brotes de llamar al voto nulo''.

''Es un derecho ciudadano, es una forma legítima de expresión. Creemos que más trascendente es un voto positivo, responsable'', sostiene Jaramillo.

El descontento popular se agudizó en Ecuador tras la llegada al poder de Lucio Gutiérrez, quien respaldado por la Alianza Social Patriótica, triunfó con un apoyo popular del 55 por ciento de los sufragios.

Gustavo Hernández, diputado venezolano por el ParlamentoLatinoamericano, sostiene que ''Lucio Gutiérrez fue expresión en algún momento de las fuerzas populares ecuatorianas, aparecía como un candidato de izquierda, quien había propuesto la refundación de Ecuador (…). Las fuerzas progresistas de América Latina lo vieron como un aliado, pero terminó siendo un presidente más''.

Entre los temas más polémicos que adelantan los principales aspirantes a la presidencia del Ecuador destacan la firma del TLC con Estados Unidos, el desarrollo petrolero y el futuro de la basa naval estadounidense ''Manta'' ubicada en territorio ecuatoriano.

Economista propone una ''revolución ciudadana''

Rafael Correa es candidato del progresista partido Alianza País. Nació el 6 de abril de 1963 en Guayaquil. Es economista con doctorado en economía. Master en ciencias económicas y Master en Artes de la Economía.

Fue ministro de Economía y Finanzas. Posee una extensa trayectoria en educación en aula y administrativamente. Posee dos publicaciones orientadas al desarrollo económico y social del Ecuador.

''Proponemos una verdadera revolución ciudadana; no un cambio dentro del sistema, un cambio del sistema'', afirma el candidato de izquierda, ''un cambio radical, profundo y rápido de las estructuras sociales, políticas y enonómicas del país, porque no dan más''.

Entre sus principales propuestas destacan:

- Creación de Plan Nacional del Inmigrante.

- La construcción de una democracia radicalmente participativa.

- La incorporación de toda la población al desarrollo económico del país.

- Incentivar la práctica de valores fundamentales como la democracia, la solidaridad, la justicia, la ética y la equidad en todos los ámbitos.

- Fortalecimiento de los espacios políticos democráticos y la participación democrática.

- Renegociación de la deuda externa y rechazo al TLC.



Ex vicepresidente quiere cambios con ''manos de cirujano''

León Roldós es el candidato de la alianza entre el movimiento Red Ética y Democracia y el partido socialdemócrata Izquierda Democrática. Nació en Guayaquil el 21 de julio de 1942.

Estudio derecho. Fue secretario del municipio de Guayaquil. Profesor universitario y asesor de instituciones financieras. En 1981 Se desempeño como vicepresidente de la República tras la muerte de su hermano Jaime Roldós, presidente de Ecuador para la fecha.

''Ecuador requiere cambios profundos, pero con las manos de cirujanos que extirpan los tumores y devuelven la salud y la vida'', sostiene Roldós, quien se ha postulado a la presidencia en dos oportunidades (1992 y 2002).

Dentro de su plan propone:

-Vincular la reforma política en lo social y lo económico.

-Involucrar a los ciudadanos en los procesos democráticos.

-Despolitización de la función judicial.

-Democratizar los partidos políticos y el ejercicio del poder.


Antigua presentadora de noticias procuraría la inversión extranjera

Cynthia Viteri es candidata del partido socialcristiano. Nació el 19 de noviembre de 1965 en Guayaquil. Es abogada y tiene estudios de periodismo.

Se dedicó al periodismo como ''ancla'' o presentadora de noticias. Fue diputada del congreso nacional por la provincia de Guayas.

Entre sus propuestas se encuentra:

-Generar empleo productivo.

-Rediseñar el sistema educativo.

-Apoyar el libre comercio.
-Fortalecimiento de la descentralización.

-Incremento de la producción petrolera y de los ingresos del fisco.

''El plan de trabajo se baja en la estabilidad política y en la seguridad jurídica, en la confianza que como nación debemos generar interna y externamente para poder atraer inversión extranjera que significa fuentes de empleo'', afirmó la candidata.

Candidato indígena proyecta un cambio trascendental

Luís Macas nació el 3 de junio de 1951. Es un indígena kichwa. Licenciado en antropología, lingüística y jurisprudencia. Apoyó durante los primeros 6 meses al gobierno de Lucio Gutiérrez, del que fue ministro de Agricultura, cargo al que renunció por considerar que Gutiérrez no cumplió su proyecto de campaña.

De resultar electo, su plan de Gobierno contempla:

-Defensa a la soberanía.

-Nacionalización de los hidrocarburos.

-Instalación de una asamblea constituyente.

-Rechazo al TLC.

''El pueblo ecuatoriano necesita un cambio trascendental, necesita un cambio estructural, creemos que esto es lo que hace falta en nuestro país'', declaró el candidato.

El hombre más rico del Ecuador utilizaría el petróleo para el desarrollo social

Álvaro Noboa es candidato del Partido Renovador Institucional Acción Nacional. Nació el 21 de noviembre de 1950 en Guayaquil. Es abogado con postgrado en administración de negocios. Es dueño de 15 fincas bananeras, posee cuatro empresas navieras además de un banco y dos aseguradoras. Es el hombre más rico del Ecuador.

Noboa propone:

-Utilizar el petróleo como fuente de ingreso para el desarrollo social.

-Fomentar la agricultura.

-Plan masivo de vivienda de interés social.

-Diversificar los servicios básicos.

Unas 6,5 millones de las 13 millones que viven en Ecuador pueden votar en las elecciones.

rn/YR
Fonte: TeleSur

Sunday, October 08, 2006

Candidato presidencial de Ecuador niega que proteja a las FARC
TeleSUR _ 07/10/06 - 17:34 CCS

El aspirante a la presidencia de Ecuador Rafael Correa, negó este sábado que proteja a las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) por negarse rotundamente a considerarla terrorista.

"Hay mafias políticas en el país que están diciendo que porque yo no denomino terroristas a las FARC las estoy protegiendo", dijo Correa durante un mitin en el sur de Quito, y agregó que "eso es mentira, si las llamamos terroristas nos involucramos en el conflicto colombiano". "Esa siempre ha sido la política de Estado de Ecuador, de no considerar terroristas a las FARC", destacó Correa y señaló que la misma posición la mantendrá en caso de llegar al poder para el período de cuatro años, que se iniciará el 15 de enero próximo.

Durante un mitin por varios barrios del sur de Quito, Correa declaró que "no lo vamos a hacer", insistió en que "esa siempre ha sido la política de Estado de Ecuador" y afirmó que "no vamos a recibir recados del departamento de Estado de EEUU".

afp/YR
Fonte: TeleSur

Tuesday, October 03, 2006

El vocero de las FARC, Raúl Reyes, ya había adelantado esta información el pasado 23 de junio en una entrevista concedida en exclusiva a TeleSUR
FARC: ''intercambio humanitario abre camino a la paz''
TeleSUR _ 02/10/06 - 18:18 CCS

Las FARC emitieron este lunes una carta dirigida a los tres poderes del Estado colombiano, en la que aseguraron que si el gobierno acepta realizar un intercambio de prisioneros con su organización, se abriría el proceso de paz. También revelaron los temas que a su juicio, son imprescindible debatir.

Las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), aseguraron que si el Gobierno colombiano acepta realizar un intercambio de prisioneros con su organización, se abriría el camino hacia un acuerdo de paz que ponga fin al conflicto armado.

En la carta dirigida a los tres poderes del Estado colombiano, el movimiento insurgente explicó:

''Si el Gobierno actual decide otorgar las plenas garantías para adelantar el canje de prisioneros de guerra, desmilitarizando por 45 días los municipios de Florida y Pradera en el Valle del Cauca, una vez liberados todos ellos, quedará al orden del día la búsqueda de acuerdos para superar el conflicto social y armado que azota al país''.

Está información ya había sido adelanta por el comandante Raúl Reyes, en una entrevista concedida a TeleSUR, el pasado 23 de junio.

"Si hay generosidad de parte del Gobierno en demostrar que tiene voluntad política de resolver ese clamor como lo es el acuerdo humanitario como son los diálogos que terminen con el conflicto en las FARC hay un interlocutor válido", dijo Reyes.

En la misiva, las FARC presentaron algunos puntos para iniciar una negociación que conduzca a una paz duradera con justicia social, una vez que se concrete el canje de prisioneros.

Apuestan por la desmilitarización de los departamentos de Caquetá y Putumayo para
iniciar conversaciones de paz.

Asimismo, esperan que se suspenda órdenes de captura contra el Estado mayor central de las FARC, así como también la suspensión de la calificación como organización terrorista a las FARC y los operativos militares.

El grupo insurgente espera el reconocimiento del conflicto social y armado, de modo que se garantice el desplazamiento del Estado mayor en los lugares donde se efectuaran los diálogos.

Por último, pidieron que los encuentros entre el Gobierno y las FARC se den de cara al país.

Reza el comunicado además, que están dispuestos a ''explorar caminos que conduzcan a un cese bilateral del fuego".

En cuanto a su propuesta de agenda para las conversaciones de paz con el Gobierno, destacan temas como la depuración de las Fuerzas Armadas ligadas al paramilitarismo, el Tratado de Libre Comercio (TLC) con Estados Unidos, Reforma Agraria, retorno de los desplazados a sus áreas, Asamblea Constituyente, política energética entre otros.

mt/RA
Fonte: TeleSur

Nota: E a resposta do governo colombiano...
Gobierno colombiano adelanta negociación de paz
TeleSUR _ 02/10/06 - 21:30 CCS

El gobierno colombiano anunció la búsqueda de un consenso con las FARC sobre las condiciones que deberán regir la "zona de encuentro" exigida para negociar un acuerdo sobre secuestrados. Las gestiones gubernamentales estarán a cargo del alto comisionado para la Paz, Luis Carlos Restrepo.

El presidente colombiano, Álvaro Uribe, autorizó este lunes al alto comisionado para la Paz, Luis Carlos Restrepo, a conversar con las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) a fin de concretar la zona que sería desmilitarizada, para negociar el canje de prisioneros.

El comunicado del palacio presidencial dice textualmente:

''Una zona de encuentro que sea eficaz para el acuerdo humanitario y un proceso de paz, con garantías de buena fe que además deberían incluir un cese de hostilidades, limitaciones de tiempo y los requisitos que propusieron los tres países europeos''.

Haciendo referencia a Francia, España y Suiza, que se han ofrecido como facilitadotes para los diálogos.

Sobre la propuesta de convocar a una Asamblea Constituyente, en el documento se dijo que el estado la considera ''viable como final del proceso de paz''.

No obstante, en la nota se advierte que ''por ningún motivo se permitirá el debilitamiento de la política de seguridad democrática, que los cuerpos de seguridad aplican contra los grupos insurgentes''.

Una serie de discrepancias sobre lo que debe ser la ''zona de encuentro'' les ha impedido al Gobierno y a las FARC asumir las negociaciones del acuerdo humanitario o de canje al que esta guerrilla ha condicionado la liberación de 59 personas que mantiene secuestradas, algunas de ellas desde hace más de ocho años.

Los rehenes son efectivos de la Fuerza Pública, políticos, entre ellos la ex candidata presidencial Ingrid Betancourt, y tres ciudadanos estadounidenses.

Los insurgentes solicitan canjearlos por más de medio millar de rebeldes presos, entre ellos dos extraditados a Estados Unidos.

mt/efe/RA
Fonte: TeleSur

Sunday, October 01, 2006

As Planícies Verdejantes de Kerala, neste caso plantações de chá